segunda-feira, 2 de março de 2009

Começando a Entender o Stress



Hoje em dia o stress acomete milhares de pessoas e não escolhe sexo, profissão, idade, escolaridade ou status social, entretanto poucos conhecem a fundo este “acompanhante” tão freqüente. A primeira notícia que pode surpreender algumas pessoas é que o stress não é uma doença e a segunda é que um pouco de stress é necessário para sobrevivência de todos nós.
O stress é um processo que engloba a neuropsicofisiologia do ser humano. Isso quer dizer simplesmente, que há uma interação entre fatores neurológicos, fisiológicos e psicológicos. Ele é gerado por qualquer situação que afete o equilíbrio do organismo, gerando desconforto em algum desses fatores. Situações difíceis, que irrite, amedronte, ou até mesmo faça a pessoa imensamente feliz podem causar stress. (Lipp & Malagris,1995, Lipp & Malagris, 2001). Isso mesmo, situações como ganhar na loteria também podem deixar as pessoas com stress, pois causam mudanças no equilíbrio do organismo.
Como disse anteriormente, o stress é um processo, e este processo é composto por fases, mais precisamente quatro. A primeira fase do stress, a fase de alerta, caracteriza-se pela preparação do organismo para a reação de luta e fuga, fundamental para a preservação da vida. Se o estressor persiste, inicia-se a fase de resistência, que se caracteriza pela tentativa do organismo adaptar-se, tendendo a procurar o equilíbrio interno. Caso não haja estratégias para lidar com o stress, o organismo exaure sua reserva de energia adaptativa e inicia-se a fase de quase-exaustão. A fase de exaustão vem seguida desta última, onde doenças mais sérias começam a aparecer e a pessoa não mais funciona adequadamente, geralmente não mais conseguindo trabalhar ou se concentrar. Há um aumento da exaustão psicológica em forma de depressão e exaustão física em forma de doenças, que podem culminar na morte do indivíduo (Lipp & Malagris, 2001).
Muitas alterações fisiológicas e psicológicas podem ocorrer como decorrência do processo de stress. Estas alterações podem influenciar na vida social, profissional e familiar de um indivíduo, havendo necessidade do manejo do stress visando a qualidade de vida e o bem-estar físico e psicossocial. (Lipp, 2000) propõe quatro pilares que devem ser fortalecidos para um bom manejo do stress, objetivando proporcionar alterações no estilo de vida. São eles: alimentação, relaxamento, exercício físico e cuidados com os aspectos psicológicos através de terapia.

Um comentário:

  1. Oi, Raquel!
    que boa iniciativa essa do seu blog, quem não é estressado hoje em dia???
    eu só sugeriria que você mudasse a fonte, achei essa um pouco cansativa.
    um beijo!
    renata

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